Monday, March 13, 2006

Ainda Québec City

Pois ée, continuando de onde parei, saimos e resolvemos comer sushi. Estavamos em uma regiao super da moda, Grand Alée, com varios bares, restaurantes e danceterias. Resolvemos comer sushi (prato que preferimos quando nao temos muita fome). Entramos num lugar à meia luz, nao muito propicio pras crias, mas mostramos para eles que sao sortudos de conhecerem lugares assim, que nos so conhecemos na adolescencia. O porao era o restaurante, tudo meio underground. Comemos e tomamos uns pints (outro jeito de dizer chope), eu ja estava melhor da gripe que me fez espirrar ontem o dia todo, entao aproveitei. Quando saimos, eram 22h e faziam 3 graus com vento, o que da uma sensaçao térmica de zero. Enquanto caminhamos, observamos as criaturas em busca da diversao noturna, teenagers e outros nem tanto, caminhando pela rua e trocando de bar, de mini-blusa, frente unica, camiseta e... SO! Ficamos tao impressionados que quase tiramos foto, so nao tiramos porque a maquina estava sem filme. Um monte de neve, um puta frio e as criaturas encolhidas e correndo de um lado para oputro, quase sendo atropeladas. Um sarro! Quando chegamos no hotel, pude finalmente utilizar uma expressao que acho uma graça: ça m'ettone!(acho que é assim que escreve, e quer dizer 'estou impressionada', ou algo assim). Falei isso quando conversava com a recepcionista, tentando entender se as pessoas estavam participando de algum tipo de gincana. Ela disse que nao, o problema é que nao querem pagar os locais para guardar casacos que existem dentro das danceterias... Por via das duvidas, jurei pra Giulia que sempre daria dinheiro para ela pagar isso e que, nem pensar dela algum dia fazer o que aquelas gurias doidas esrtavam fazendo. O que nao contei é que eu, adolescente por aqui, certamente faria a mesma coisa, bem feliz, e depois ia me virar curando a pneumonia. Coisas de adolescente! Bom, no domingao, continuamos nossa vida haole. Passeamos pelo centro velho da chamada 'Capital Nacional' (esses quebecois sao umas figuras...). É muito lindo, parece uma casinha de bonecas antiga. Me lembrei muito da Mari, que adora casas de pedra. Por ali tem varias amiga, inclusive com placas para alugar e vender, e ainda tem a bossa do local. Que tal? Visitei a igreja que minha mae tanto mando: Notre dames des Victoires. Muito linda, minha mae sabe meu gosto, simplona, mas acolhedora bem do jeito que acho que uma igreja deve ser. para mim, museu é museu e igreja é igreja. Igrejas nao deveriam ser transformadas em museus, nem a pau. Acho que isso nao tem nada a ver. Esta igreja é realmente igreja e a visitamos bem na hora da missa, e sem pagar nada, obvio! Alias, resolvi que nunca mais vou pagar para entrar numa igreja, acho o fim do mundo. Portanto, é bem provavel que eu nunca venha a conhecer a Notre Dame de Montreal por dentro. Fazer o que?rezamos um pouco e continuamos a passera. A época é meio perigosa em Québec (isso ouvimos ontem à noite na TV). É que a neve esta derretendo com a proximidade da primavera e, se as pessoas nao limparem seus tetos, os pedaçoes de gelo vao escorregando e caindo na cabeça dos pobres sorteados. Lembrei da mae, sempre com medo que o ceu caia na cabeça dela. Por aqui, ela tem suas razoes.... No Ceara o problema so os côcos, que caem na cabeça dos passantes, aqui sao os gelos... E olha que nao sao levinhos...Parece que um garoto chegou a morrer no sabado por causa disso.É brabo porque no chao fica a agua derretida e congelada , bem boa para escorregar, e no alto... Ou cai de bunda ou leva um gelo na cuca! O 'bom' é que nao sabiamos disso enquanto estavamos la, entao aproveitamos bem na boa, sem nos dar conta do perigo eminente. À tarde fomos a uma village dos amerindios, chamada 'Wendake', que é uma reserva dos hurons (se diz (iurons), indios quebequences, uns dos primeiros habitantes destas terras. Foi realmente um programa de indio, ja que estava chovendo e a' tribo modelo' toda molhada. mas deu para conhecer, comprar mais incensos, um filtro de sonhos e outras bugigangas, que compramos sem taxas, pois os artigos comercializados em uma reserva indigena, sao isentos de taxas, ja que os proprios hanitanmtes destes locais, o sao. Almoçamos e começamos nossa viagem de volta ao lar. Vimos um lindo por-do-sol no caminho enquanto ouviamos U2 e Aerosmith no radio canadense. É impressionante como as musicas ouvidas aqui sao quase as mesams dai, com a diferença de que, ao inves de rock brasileiro, se ouve rock frances e quebecois em frances, na maior parte das vezes, ou rock canadense em ingles mesmo. Tudo muito lindo! A viagem foi maravilhosa, aproveitando bem nossos dias de folga, ja que quando a vida começar pra valer por aqui, nao vai sobrar muito tempo. Para acabar, achamos que o café aqui nao é café, é realmente uma espécie de cha. Tu podes tomar duas caneconas e nem alterar teu sono. É um chazao! Por isso que eals servem cafe nos canecoes e , quase sempre à vontade, nas lancherias. Beijos e até mais! Ah: quarta deve chegar nossa internet... finalmente.... Hj ainda estou no bureau dos cucaratchos!

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